quarta-feira, 30 de março de 2011
domingo, 27 de março de 2011
Eu prefiro ser tudo, menos comum..
Às vezes eu fico tão estranha
Eu até enlouqueço comigo mesma
Eu rio sozinha na hora de dormir
Essa é a minha canção de ninar
Às vezes eu dirijo tão rápido
Só pra sentir o perigo
Eu quero gritar
Isso me faz sentir viva
Amar é o bastante?
Respirar é suficiente?
Alguém arranque meu coração
E me deixe sangrar aqui
Basta morrer?
Alguém salve minha vida!
Eu prefiro ser tudo menos comum, por favor
Cumprir todas as regras
Tornaria minha vida tão chata
Eu quero poder dizer que extrapolei
Então, me tirem os pés do chão
Vamos, agora me dêem
Qualquer coisa que faça eu me sentir viva
Largue suas defesas
Não use o bom senso
Se você prestar atenção, vai ver
Que esse mundo é um lindo acidente,
Turbulento, suculento, farto, permanente e sem rumo
Eu quero experimentá-lo,
Não quero desperdiçá-lo
Anuthing But Ordinary - Avril Lavigne
quinta-feira, 24 de março de 2011
Paisagens Perdida
A tarde recolhe o manto,
carqueja e caraguatá;
na corticeira um sabiá
floreia o último canto!
Alargando o gargarejo,
da sanga que se desmancha,
há um eco pedindo cancha
no primitivo falquejo!
A lua nasce num beijo,
prateando o lombo do cerro
e um grilo acorda um cincerro,
do meu retiro de andejo!
Paisagens de campo e alma
perdidas no vem e vai,
soluços do Uruguai
que bebe lua e se acalma:
a noite passa à mão salva,
com ela vem a saudade,
olfateando a claridade
das brasas da Estrela D‘Alva!
carqueja e caraguatá;
na corticeira um sabiá
floreia o último canto!
Alargando o gargarejo,
da sanga que se desmancha,
há um eco pedindo cancha
no primitivo falquejo!
A lua nasce num beijo,
prateando o lombo do cerro
e um grilo acorda um cincerro,
do meu retiro de andejo!
Paisagens de campo e alma
perdidas no vem e vai,
soluços do Uruguai
que bebe lua e se acalma:
a noite passa à mão salva,
com ela vem a saudade,
olfateando a claridade
das brasas da Estrela D‘Alva!
By: Jayme Caetano Braun
domingo, 20 de março de 2011
Campo aberto...
(..) Se não houver campo aberto,
Lá em cima, quando eu me for,
Um galpão acolhedor
De santa –fé bem coberto,
Um pingo pastando perto,...
Só de pensar me comovo,
Eu juro, pelo meu povo,
Nem todo o céu me segura,
Retorno á velha planura
Pra ser gaúcho.... de novo! (..)
sexta-feira, 18 de março de 2011
Acidente em 1923 O primeiro acidente em Lavras
Meu amigo Rafael Dornelles me mandou esses dias a foto de um recorte de jornal do primeiro acidente de automóvel de Lavras! Ai a baixo vai a foto do acidente um tanto cômico. E mais algumas fotos de jornais de 1922!
terça-feira, 15 de março de 2011
O Vazio de um Nada!
Minha história tem lacunas. Espaços em branco onde nada acontece. Os dias apenas passam e o relógio corre sem que eu me mova. Mas o ruim mesmo é que os meus relacionamentos também são assim. Eu não tenho uma constância com quase ninguém. Passamos dias e mais dias sem nos falar. Às vezes não faz diferença, porem mesmo quando faz nós ignoramos isso. Talvez seja melhor assim, mas me incomoda. Eu queria ter certeza de alguém. Uma pessoa só, que fosse me atender, ou me ligar. Que fosse me dizer a verdade, por pior que ela fosse e quem sabe, meio sem jeito, tentasse me consolar. Alguém, um namorado, um amigo, um cachorro. Alguém que me fizesse cativo. Alguém de quem eu não pudesse fugir. Alguém que apenas invadisse minha vida. Sem ficar pedindo permissão, licensa. Sem cerimônias, sem jantar de apresentação. Alguém que se fizesse presente de algum modo. Que me mostrasse a vida.
terça-feira, 8 de março de 2011
Mulher
Mulher...
Tens sete sentidos
Sete chaves de poder
Mulher...
Mística flor, pétala serena
Seiva suave de uma árvore suprema
Indecifrável
Mulher...
Força felina manhosa
Mulher frágil e poderosa
Sobretudo
Mulher...
Um sopro de vida no mundo
Alma do sonho e da dor
És assim quase perfeita
Perfeita dádiva do Criador...
Autor desconhecido!
Parabéns a todas as mulheres maravilhosas desse mundo pelo nosso dia, porque nós merecemos!
BMB no Diário de Santa Maria
Nos embalos da bateria
Evento reuniu quase 20 mil foliões na Praça Licínio Cardoso, em Lavras do Sul
Foi no improviso, mas foi show. Depois de apenas uma semana de ensaio, a bateria especial da Banda Marcial do Instituto de Educação Dr. Victor Bulcão foi a responsável pelo ziriguidum que embalou o desfile da corte do samba de Lavras do Sul, na noite de sábado. Os cerca de 30 ritmistas adolescentes trocaram as marchas pelas batidas que fizeram o público aplaudir e dançar na segunda noite de um dos carnavais mais reputados da região. Quase 20 mil foliões participaram da festa.
Para entrar no clima festivo, até a baliza da banda foi convertida em passista, com fantasia especial. Atrás dela e dos músicos, desfilou um carro levando a corte do Carnaval, que tem rainhas e reis momos adulto e infantil. Em seguida, passaram cinco dos 12 blocos carnavalescos registrados na Secretaria de Turismo (estima-se que haja pelo menos outras 11 agremiações extraoficiais na folia).
Para entrar no clima festivo, até a baliza da banda foi convertida em passista, com fantasia especial. Atrás dela e dos músicos, desfilou um carro levando a corte do Carnaval, que tem rainhas e reis momos adulto e infantil. Em seguida, passaram cinco dos 12 blocos carnavalescos registrados na Secretaria de Turismo (estima-se que haja pelo menos outras 11 agremiações extraoficiais na folia).
segunda-feira, 7 de março de 2011
Concurso declara teu amor pelo VG
O VG promoveu um concurso em que escreveríamos uma redação declarando o nosso amor pelo grande Vae De Qualquer Geito.
Quem tirou o primeiro foi a Professora Rosângela La-Rocca Teixeira quem quiser ver a redação dela tem aqui nesse link do Blog da Tia Esther
E eu tirei o segundo lugar e ai a baixo vai a minha redação que fiz de coração tentando colocar todo o meu amor pelo bloco em palavras!
Dentro de Minhas Lembranças...
Tenho péssima memória. Não posso dizer que tenho memória seletiva, que escolho isso ou aquilo para não esquecer, ou que tenho memória fotográfica. Já vivi experiências nas quais fui personagem, sem que eu pudesse me lembrar em que época aconteceram. Mas no Carnaval, recordo ótimos momentos. Já usei algumas fantasias quando era bem pequena, depois decidi usar apenas as camisetas do meu bloco. Depois de certa idade comecei a definir meus gostos, portanto não podia faltar minha participação nos churrascos, sedes, comemorações relacionadas ao meu bloco do coração Vae de Qualquer Geito, cujo, em 2007, tive o prazer de ser rainha infantil. Pra mim, Carnaval com o VG é significado de “família unida”. Sabe aquele parente que você não vê a um tempão? Pois no Carnaval você mata a saudade, praticamente toda a “parentada” vem para Lavras. Lembro-me de varias parcerias de primas e amigas muito especiais que criei amizades eternas dentro do VG em pleno Carnaval.
E lá ia eu para o baile. Às vezes meio sem entender, mas sempre animada. Se não fosse pelas marchinhas, já era apenas pra ver as variadas fantasias das crianças que pulavam no salão, ou pelos confetes e espumas. As marchinhas sempre eram as mesmas que escuto hoje. “Alalaô, mas que calor...!” “Mamãe eu quero mamar, me dá a chupeta, senão o nenê vai chorar...!” “Ôôôô, Aurora...!”, entre os tradicionais hinos do VG que tenho guardado com carinho em minha memória.
Os anos vão se passando, deixando recordações e agora consigo entender melhor as coisas, aproveitar mais, tentando não esquecer muito das situações que eu sou personagem!
E, como diz o meu querido tio Gujo Teixeira “Com ‘permisso’ das palavras, cá neste rincão de Lavras se sente gosto da vida...”
E o meu amado VG continua igual, mas como uma grande família sempre de braços abertos para receber novos amigos. E este ano lá vou eu, nas ondas da galocha que não enganam o povo, ano que vem nóis tamo aqui de novo!
Helena Teixeira
Quem tirou o primeiro foi a Professora Rosângela La-Rocca Teixeira quem quiser ver a redação dela tem aqui nesse link do Blog da Tia Esther
E eu tirei o segundo lugar e ai a baixo vai a minha redação que fiz de coração tentando colocar todo o meu amor pelo bloco em palavras!
Dentro de Minhas Lembranças...
Tenho péssima memória. Não posso dizer que tenho memória seletiva, que escolho isso ou aquilo para não esquecer, ou que tenho memória fotográfica. Já vivi experiências nas quais fui personagem, sem que eu pudesse me lembrar em que época aconteceram. Mas no Carnaval, recordo ótimos momentos. Já usei algumas fantasias quando era bem pequena, depois decidi usar apenas as camisetas do meu bloco. Depois de certa idade comecei a definir meus gostos, portanto não podia faltar minha participação nos churrascos, sedes, comemorações relacionadas ao meu bloco do coração Vae de Qualquer Geito, cujo, em 2007, tive o prazer de ser rainha infantil. Pra mim, Carnaval com o VG é significado de “família unida”. Sabe aquele parente que você não vê a um tempão? Pois no Carnaval você mata a saudade, praticamente toda a “parentada” vem para Lavras. Lembro-me de varias parcerias de primas e amigas muito especiais que criei amizades eternas dentro do VG em pleno Carnaval.
E lá ia eu para o baile. Às vezes meio sem entender, mas sempre animada. Se não fosse pelas marchinhas, já era apenas pra ver as variadas fantasias das crianças que pulavam no salão, ou pelos confetes e espumas. As marchinhas sempre eram as mesmas que escuto hoje. “Alalaô, mas que calor...!” “Mamãe eu quero mamar, me dá a chupeta, senão o nenê vai chorar...!” “Ôôôô, Aurora...!”, entre os tradicionais hinos do VG que tenho guardado com carinho em minha memória.
Os anos vão se passando, deixando recordações e agora consigo entender melhor as coisas, aproveitar mais, tentando não esquecer muito das situações que eu sou personagem!
E, como diz o meu querido tio Gujo Teixeira “Com ‘permisso’ das palavras, cá neste rincão de Lavras se sente gosto da vida...”
E o meu amado VG continua igual, mas como uma grande família sempre de braços abertos para receber novos amigos. E este ano lá vou eu, nas ondas da galocha que não enganam o povo, ano que vem nóis tamo aqui de novo!
Helena Teixeira
quarta-feira, 2 de março de 2011
Lavras Chinoca
Você sabe onde eu moro ?
qual a terra que eu adoro ?
Que igual eu nunca vi !
É uma terra pequenina
que faceira se reclina
na serra do batovi.
Lavras, é seu doce nome.
Que de orgulho se consome,
neste feito grandioso.
Teve a glória do destino,
ser o berço de Lícinio
Athanásio de Cardoso.
Esta terra que se enfeita
de vaidosa se deleita
nas águas do paredão.
É um chinoca faceira,
com olhar de feiticeira
toda cheia de ilusão.
E está chinoca que eu falo
com orgulho e não me calo
de dizer que é toda minha
Além de linda mulher,
há de ser se Deus quizer
uma famosa rainha.
Edilberto Teixeira - Lavras Chinoca
qual a terra que eu adoro ?
Que igual eu nunca vi !
É uma terra pequenina
que faceira se reclina
na serra do batovi.
Lavras, é seu doce nome.
Que de orgulho se consome,
neste feito grandioso.
Teve a glória do destino,
ser o berço de Lícinio
Athanásio de Cardoso.
Esta terra que se enfeita
de vaidosa se deleita
nas águas do paredão.
É um chinoca faceira,
com olhar de feiticeira
toda cheia de ilusão.
E está chinoca que eu falo
com orgulho e não me calo
de dizer que é toda minha
Além de linda mulher,
há de ser se Deus quizer
uma famosa rainha.
Edilberto Teixeira - Lavras Chinoca
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