Helena To The Wonderland: Libertadores

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Libertadores

Postado por Helena Teixeira às 19:08

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Quem sou eu

Helena Teixeira: Lavras do Sul, Rio Grande do Sul, Brazil; Se agente faz o que manda o coração, lá na frente, tudo se explica. Por isso, faço a minha sorte. Sou fiel ao que sinto. Aceito feliz quem eu sou. Não acho graça em quem não acha graça. Acho chato quem se contradiz. Às vezes desejo mal. Sou humana. Sou quase normal. Não ligo se gostarem de mim em partes. Mas desejo que eu me aceite por inteiro. Não sou perfeita não sou previsível. Sou uma louca. Admiro grandes qualidades. Mas gosto mesmo dos pequenos defeitos. São eles que nos fazem grande. Que nos fazem fortes. Que nos fazem acordar. Acho bonito quem tem orgulho de ser gente. Por que não é nada fácil, eu sei. Por isso continuo princesa. Continuo guerreira. Continuo em Marte. Continuo na luta. No meio do caos que anda o mundo, aceitar é ser feliz! Essa é a Helena do País das Maravilhas! Estudante, 17 anos, Gaúcha, Colorada, Capricorniana, Chocólatra, Louca, Vou de Qualquer Geito (VG), Prática, Apaixonada, Lavrense, Mulher de Fases, Marciana, Talvez futura Arquiteta (yn)

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"Quando escrevo eu exponho minhas dores, meus medos e meus sonhos. Traduzo em palavras todas as coisas que gostaria de viver e sentir… Quando escrevo eu consigo ser algo que não sou, não fui e, provavelmente, nunca vou ser..."

- Chapeleiro: Você acaha que eu estou ficando louco?

- Alice: Acho, acho que vc está ficando maluquinho, pirado, doidinho de pedra.

- Chapeleiro: (abaixa a cabeça e fica triste)

- Alice: (a menina levanta a cabeça dele e diz) mas quer saber de uma coisa? As melhores pessoas são assim…

"Eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. Posso explicar uma porção de coisas, mas não posso explicar a mim mesma." (Alice no País das Maravilhas)

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Recordações - Gonçalves Dias

Quando em meu peito as aflições rebentam
Eivadas de sofrer acerbo e duro;
Quando a desgraça o coração me arrocha
Em círculos de ferro, com tal força,
Que dele o sangue em borbotões golfeja;
Quando minha alma de sofrer cansada,
Bem que afeita a sofrer, sequer não pode
Clamar: Senhor, piedade; — e que os meus olhos
Rebeldes, uma lágrima não vertem
Do mar d’angústias que meu peito oprime:

Volvo aos instantes de ventura, e penso
Que a sós contigo, em prática serena,
Melhor futuro me augurava, as doces
Palavras tuas, sôfregos, atentos
Sorvendo meus ouvidos, — nos teus olhos
Lendo os meus olhos tanto amor, que a vida
Longa, bem longa, não bastara ainda
por que de os ver me saciasse!… O pranto
Então dos olhos meus corre espontâneo,
Que não mais te verei. — Em tal pensando
De martírios calar sinto em meu peito
Tão grande plenitude, que a minha alma
Sente amargo prazer de quanto sofre.