Era verão, eu sempre subia no telhado pra ver o sol dormi. Era época de sentir o vento gelado no meu rosto brincando com meu nariz, brincando com minha pele até ficar arrepiada. Era tempo de eu dar um tempo pro meu quarto. Era tempo de eu abraçar alguém de verdade e falar “você é meu”, mas eu não tinha ninguém, então o vento me abraça e sussurrava “você é minha”
Sempre à tarde quando o sol ia se por, eu sempre olhava a minha volta, eu sempre tentei escrever cartas de 3 folhas frente e versos. Tirar aquelas palavras da minha garganta, já gritei tanto no telhado que os pombos saíram voando para outro local.
Amor, à tarde e nossa, e quando tudo para o sol não brilha, mas aqui na minha janela, ele não está aqui para me queimar, ele não está aqui para eu sorri para você todos os dias. Mas pense, sobe no telhado e olha o sol de por, vamos olhar na mesma direção, sem ressentimentos, sem dores, mas sim com muito amor. Vamos nos ligar a ele, ele vai brilhar, mas quando ele se por, ele vai iluminar o nosso amor de tão longe que seja.
Ele amor, vai estar ali quando nós quisermos, ele vai estar ali pra ver a nossa felicidade se transformando em realidade.
Sobe no telhado e coloque as mãos pro céu e faça um pedido, porque eu vou fazer o mesmo.
Ps.: eu te amo, sobe no telhado.
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